Um laudo médico provou que a mulher de 48 anos, que supostamente sofreu violência sexual num posto de saúde do Bairro Moreninha 3, na Capital, era virgem. O exame também atestou que a mulher sofreu abuso sexual por parte de um médico. O documento atesta que houve o “rompimento recente de hímen”.
“Assim que a vítima compareceu a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), foi feito o procedimento médico, encaminhando ela para a realização do teste. Agora, com a comprovação, queremos colher indícios que possam garantir a participação do médico no caso”, afirma a delegada Marília de Brito Martins.
Desde o início do inquérito policial, a delegada diz que enfermeiros, familiares e testemunhas já foram ouvidas. “Parentes mais próximos falaram das dores que ela reclamava quando chegou em casa. Já os profissionais da área sobre o atendimento. E o médico será intimado em breve, assim que tivermos a garantia de que ela deixou de ser virgem em razão do exame realizado”, explica a delegada Martins.
Consulta – Na ocasião, a mulher disse à polícia que marcou uma consulta para fazer um exame preventivo, sendo que assim que entrou, informou ao ginecologista que era virgem. Ele então passou a ser grosseiro, tocou nas partes intimas e ela terminou o procedimento machucada, conforme a Polícia.
Se comprovado o crime, o médico poderá ser indiciado por estupro ou até mesmo importunação ofensiva ao pudor. Por enquanto, a delegada não irá divulgar o nome do profissional para não atrapalhar nas investigações. (CGNews)