Fundação Hospitalar de Mundo Novo tem dívida de 1 milhão

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Na manhã desta terça-feira (3), em reunião na Fundação Hospitalar de Mundo Novo, a vice-prefeita, Rosária Lucca  e o secretário de saúde, Evaldo Carlos, convidaram vereadores, imprensa e representantes de vários setores da sociedade mundo-novense, para tornar de conhecimento público, a atual situação na qual se encontra aquela autarquia.

Com vencimentos atrasados, e uma dívida atual de R$ 578.00,00 a Fundação Hospitalar começa muito mal o ano de 2017. Além desse valor, deve-se agregar ainda a importância de R$ 342.000,00 que é o valor médio do  custo mensal da unidade de saúde.

Portanto, no segundo dia de governo, a administração do prefeito Valdomiro Sobrinho e da vice Rosária Lucca, conheceu a herança deixada pela gestão petista que saiu do poder: a FHMN deve quase R$ 1.000.000,00.

Em pouco mais de 3 meses funcionando, a FHMN já acumula dois aluguéis atrasados, R$ 160.000,00 são devidos à construtora pelas obras realizadas na propriedade, R$ 175.000,00 para a a empresa que fornece medicamentos além de R$ 58.000,00 em plantões médicos, são as principais dívidas até o momento.

Vale ressaltar que foi realizada uma seleção emergencial de funcionários para trabalhar na unidade de saúde. Entretanto, o MPE (Ministério Público Estadual) pediu a anulação do processo por entender que as contratações teriam de ser feitas por meio de concurso público.

Por entender que o município não respeitou determinação judicial, o Ministério Público entrou com pedido de fechamento do hospital.

Por sua vez, o município ingressou com agravo no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) na tentativa de manter os atendimentos até que a ação seja transitada em julgado.

A vice-prefeita Rosária, após a apresentação dos resultados, deverá interromper previamente os serviços de saúde na FHMN, transferindo os novos casos de atendimento, ao Hospital Bezerra de Menezes.

“É um valor assustador para o município!”, concluiu a vice. “Na próxima semana, vamos à Capital, tentar conseguir verba com a Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul, porque o município não tem condições de suportar a Fundação Hospitalar”.

O secretário de saúde, Evaldo Carlos, encontrou Postos de Saúde abandonados, sem medicamentos, ou medicamentos vencidos, sem ambulância, com veículos deteriorados, e nenhum arquivo de usuários ou pacientes daquelas unidades.

“A situação nos Postos de Saúde é caótica!”, e continuou, “se o dinheiro gasto nessa Fundação, fosse investido nos Postos de Saúde, teríamos ambulâncias novas, mais médicos, mais remédios, e atendimento de qualidade”.

O secretário de saúde conta com o apoio do Hospital Bezerra de Menezes e do Corpo de Bombeiros no caso de necessitar ambulâncias para o transporte de pacientes à outros centros de atendimento.

Fonte: Cesar Galeano

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