Embora o senhor Humberto Amaducci, que responde pela prefeitura, desconheça o fato, porque se encontra afetado pela dengue, a Educação do Município exerce verdadeira truculência, por meio da atual secretária Marlene Mate.
A professora Júnias Belmont Alves, reconhecidamente uma profissional gabaritada e concursada como Orientadora Pedagógica, se viu humilhada na Escola Carlos Chagas, onde é lotada.
Durante o processo de lotação a Educadora não teve seus direitos reconhecidos, embora tenha sido concursada e ocupa o primeiro lugar no certame, o que os gestores ousam em não reconhecer o direito, certo e líquido da professora.
Também concursada no Estado, exerce período integral, e portanto, vem revindicando ao setor a sua lotação para o período noturno. Sem obter êxito no preito, Júnias Belmont Alves, com disposição e intrepidez, vem comparecendo ao posto de trabalho de maneira regular.
Mais uma vez negado a ela o sagrado direito de exercer o seu sacerdócio na Educação, compareceu mais uma vez na noite do dia 15 de fevereiro, quando, de maneira indelicada, a direção da Escola Municipal, convidou a se retirar do recinto da Unidade Escolar, e sugeriu ainda que ela permanecesse em seu carro, fora do pátio.
Diante desta atitude lastimável, só resta à Educadora impetrar Mandado de Segurança, que possa garantir-lhe o direito de permanecer na Escola e cumprir com o seu dever de trabalhar ali, onde é lotada e no cargo em que foi concursada.
É bem provável que os gestores atuais desconheçam os direitos adquiridos pela professora Júnias Belmont Alves, que jamais gostaria que uma questão rotineira pudesse se transformar numa “guerrilha política”, bem nos moldes de quem está no comando, sem saber ainda até quando.
O que a Educadora pretende é que seus direitos sejam preservados, e que a truculência seja evitada em nome da democracia, que poucos conhecem. Apela ainda para o bom senso do atual prefeito, que não pode ignorar os limites de um Servidor Municipal, por força da lei.