O MPE (Ministério Público Estadual) vai pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal dos vereadores ouvidos hoje, durante a Operação Coffee Break, deflagrada na manhã de hoje pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A medida será adotada porque os promotores constataram contradições nos depoimentos.
A informação é do coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, duranteentrevista coletiva sobre a operação, da qual participam também o procurador-geral de Justiça, Humberto de Matos Brites e o promotor de Justiça Thalys Franklyn de Souza, coordenador da Força Tarefa criada pelo MPE para investigar os alvos da Operação Lama Asfáltica no âmbito estadual.
Marcos Alex disse que, embora já tenha se passado mais de um ano da cassação do prefeito Alcides Bernal, foi possível encontrar nos celulares apreendidos mensagens que apontam indícios de articulação para derrubar o progressista do poder. O coordenador do Gaeco afirmou ainda, que outras pessoas serão intimadas a prestar depoimento.
Segundo o promotor, foram alvos da Operação Coffee Break todos os citados nas investigações do Gaeco e nas interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal na Operação Lama Asfáltica, com autorização da Justiça Federal. A Lama Asfáltica foi deflagrada pela Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União), Receita Federal e Ministério Público Federal.
As informações e documentos obtidos na Lama Asfáltica estão sendo compartilhadas com os promotores da Força Tarefa criada pelo MPE para investigar a atuação de grupo de empresários em desvios de verbas estaduais e corrupção.
Fonte: Campo Grande News