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14/12/2024
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    Quadrilha que atuava em roubo de cargas no MS e oito estados é desarticulada

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    Mais de 30 foram presos durante operação conjunta - Foto: Divulgação / Ficco-MG
    Mais de 30 foram presos durante operação conjunta – Foto: Divulgação / Ficco-MG

    Uma organização criminosa que causou prejuízo de mais de R$ 30 milhões em Mato Grosso do Sul e outros sete estados e no Distrito Federal foi desarticulada nesta quinta-feira (26) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (Ficco-MG).

    Conforme a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), mais de 300 policiais civis, militares, federais e rodoviários federais participara da operação, denominada Catira, nos estados e prenderam, até a tarde desta quinta, 33 pessoas.

    Ainda segundo a Seds, a quadrilha atuava principalmente nas BRs 040 e 050. As cargas mais visadas eram combustíveis, medicamentos e carnes, devido a facilidade da receptação.

    Os suspeitos subiam nas carrocerias dos caminhões e provocavam pane nos veículos em circulação. Quando o condutor parava para verificar o que estava acontecendo, era rendido, sequestrado e tinha a carga roubada.

    As vítimas eram liberadas depois que os criminosos faziam o transporte da carga. A organização criminosa estava sendo investigada há cerca de sete meses e funcionava como uma empresa, com divisão de tarefas, segundo a Polícia Federal.

    As ações da operação começaram por volta das 6h desta quinta, com o cumprimento simultâneo de 51 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Espírito Santo. Goiás, Bahia, Tocantins e Distrito Federal.

    Os mandados foram expedidos com base em dois Inquéritos Policiais que tramitam na Justiça mineira, na comarca de Uberlândia. Além das prisões, foram apreendidos carros de luxo, embarcações, armas, dinheiro e veículos em fase de desmanche.

    Os suspeitos vão responder pelos crimes de organização criminosa, roubo, cárcere privado, lavagem de dinheiro e receptação, cujas penas somadas superam 30 anos de prisão.

    Eles foram ouvidos na delegacia da Polícia Federal de Uberlândia e, posteriormente, encaminhados para o Presídio Professor Jacy de Assis, no município.

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