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17/06/2025
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    Ministério investiga caso de gripe aviária em Mato Grosso do Sul

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    O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) iniciou uma investigação sobre um caso suspeito de gripe aviária em uma criação doméstica de subsistência na cidade de Angélica, cidade distante 272 quilômetros de Campo Grande.

    Este caso ocorre em meio a outras 9 investigações de gripe aviária em andamento no país e dois casos já confirmados no Rio Grande do Sul. Essas investigações, que incluem coleta de amostras, ocorrem em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Ceará, Tocantins e Pará.

    Assim, as investigações de síndrome respiratória e nervosa das aves, que incluem a gripe aviária, podem se encerrar após avaliação clínico-epidemiológica por um médico-veterinário oficial.

    Desta forma, quando consideradas prováveis, amostras vão para análise laboratorial. O diagnóstico conclusivo ocorre no laboratório oficial do Mapa em Campinas, São Paulo.

    Apuração de rotina

    (Reprodução, Mapa)

    Contatado pelo Jornal Midiamax, o diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Daniel Ingold, afirmou que a apuração de suspeitas faz parte da rotina da agência. Ingold mencionou que um aumento no número de notificações e investigações ocorre em cenários de emergência sanitária. Ele destacou que a Iagro segue protocolos, com equipe treinada, atuando com agilidade e transparência.

    “Todo o material coletado é encaminhado ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária, localizado em Campinas (SP), para diagnóstico conclusivo”, destacou o diretor-presidente.

    O último caso de gripe aviária confirmado em Mato Grosso do Sul foi em 2023, na cidade de Bonito.

    Já em 2025, o Brasil confirmou dois casos de gripe aviária: um em criação comercial e outro em ave de vida livre. Por isso, devido ao caso em granja comercial na cidade de Montenegro (RS), os principais mercados da exportação brasileira suspenderam o comércio do produto nacional.

    Sistema de biossegurança

    As autoridades estaduais afirmam que os protocolos de biossegurança animal estabelecidos em Mato Grosso do Sul são robustos e suficientes, mas devem reforçar a formação e qualificação dos produtores.

    Assim, a principal preocupação é a restrição de exportação imposta pela China e outros países, que afeta as três plantas de abate do Estado com grande participação no mercado internacional. No entanto, como não há uma reprogramação no alojamento de aves, os produtos seguirão para outros mercados e para o consumo interno. Isso pode gerar um aumento da oferta no mercado doméstico.

    As autoridades e os produtores de Mato Grosso do Sul entenderam que o Estado já possui um sistema de biossegurança robusto, descartando a necessidade de novas medidas drásticas de curto prazo, como barreiras sanitárias entre estados — uma postura alinhada com o Mapa, que busca a regionalização do bloqueio comercial.

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