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06/10/2024
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    Vereadores falam em calote e afastamento de cargos

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    EDILSON OLIVEIRA
    Na Câmara Municipal de Naviraí repercutiu mal a Notícia de que o ex-prefeito Zelmo de Brida (PMDB) teria escondido que havia R$ 13 milhões em dívidas, que terão que ser reempenhadas para pagar a fornecedores e prestadores de serviços, que entregaram produtos ou executaram ações e que não receberam o dinheiro devido até o final da gestão findada em 31 de dezembro. Em entrevista levada ao ar pelas emissoras de rádio, hoje o atual prefeito de Naviraí disse que terá que reempenhar as dívidas, pois houve cancelamentos das ordens de pagamento.

    No entender do vereador Adriano Silvério (PMDB), “o prefeito Léo (Leandro Peres de Matos – PV) tomou uma atitude correta ao decidir expor a realidade para o povo de Naviraí”, mas argumenta que “ele (Léo) não pode se esquecer que tem uma equipe econômica com muitos membros da gestão do prefeito anterior”. E Adriano questiona – “se sabiam porque não contaram antes, já que houve a transição?” e lança mais uma pergunta no ar – “o Léo vai querer continuar com esta mesma equipe?”. Para Adriano, membros da equipe econômica da Prefeitura que atuam na atual gestão e que atuavam no final da gestão anterior, “demne ser afastados até que tudo seja apurado”.

    Para o vereador Jaime Dutra (PT), “é difícil falar oficialmente sobre uma matéria que não chegou na Casa de Leis, por isto o prefeito Léo matos tem que trazer as documentações para a Câmara Municipal, para comprovar o que falou, porque é o dinheiro público que está em jogo”. Vários vereadores evitaram falar sobre o assunto, fora de uma reunião realizada à portas fechadas, por mais de meia hora, na sala do presidente da Câmara Municipal – Cícero dos santos (Cicinho do PT).

    CALOTE
    Para o vereador Carlos Alberto Sanches (Carlão – PSDB), “tudo o que o prefeito falou sobre a dívida herdada do prefeito Zelmo tem que ser apurados tem que ser responsabilizados os envolvidos e o afastamento de membros dos setor e envolvidos tem que ser afastados imediatamente”.

    Para Carlão, “se foi empenhado é porque o serviço foi executado e se anularam o empenho para reempenhar com os serviços executados, então houve calote”, ajuizá  “Se tomarmos a fala do prefeito no rádio, fornecedores e prestadores de serviços tomaram calote”, reforça.

    Carlão disse ainda que “a administração atual procurou fazer um mapa contábil e buscou a aprovação do Tribunal de Contas demonstrando como verdade algo que não é, e podem estar querendo que o TCE aprove as contas de um calote. Se aprovarem, vão oficializar o calote”, declarou.

    Fonte: Sulnews
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