MUNDO NOVO - MS
19/04/2024
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    Sem chance agora, André deixa passar turbulência para tentar voltar ao governo em 2018

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    Ex-governador André Puccinelli (Foto: Divulgação )
    Apesar disso, partido do governador prepara caminho em 38 municípios de MS

    Sem chance nas eleições municipais de outubro devido ao envolvimento de ex-assessores em denúncias de desvio dinheiro público ao longo de sua administração, cuja investigação faz parte da Operação Lama Asfáltica, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) preferiu deixar passar o período de turbulência para tentar voltar em 2018.

    Apesar disso, o seu partido decidiu enfrentar as urnas em 38 municípios de Mato Grosso do Sul, com a expectativa de vitória em 25 delas, segundo reportagem na edição desta sexta-feira do jornal Correio do Estado.

    De acordo com a publicação, o PMDB é o segundo partido à indicar o maior número de candidatos a prefeito, atrás do PSDB do governador Reinaldo Azambuja, provável adversário de André Puccinelli em 2018. O partido disputa o cargo em 56 das 79 cidades do Estado.

    O PSDB ainda indicou 18 candidatos a vice-prefeitos em composição com outros partidos aliados.

    A estratégia tucana é pavimentar o caminho de volta de Reinaldo Azambuja daqui a dois anos, num confronto que deve envolver, além de André Puccinelli, o deputado federal e ex-governador Zeca do PT, outro que estrategicamente desistiu de disputar a prefeitura de Campo Grande agora depois da prisão do então senador Delcídio do Amaral (ex-PT) e dos escândalos envolvendo o governo da presidente Dilma Rousseff.

    LAMA ASFÁLTICA 

    Com seus principais caciques investigados na Operação Lava Jato desgastados por

    derrotas nas últimas eleições, o partido do presidente interino, Michel Temer (PMDB-SP), apostará numa

    renovação de quadros na disputa deste ano.

    Com candidatos lançados em 18 capitais, os peemedebistas terão 13 nomes que nunca

    disputaram o cargo de prefeito.

    Nove deles disputarão pela primeira vez uma eleição majoritária, incluindo candidaturas em

    grandes centros como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Belém.

    Em Campo Grande, André Puccinelli jogou a toalha ao anunciar há dias que não disputará a prefeitura da Capital de Mato Grosso do Sul.

    Apesar de apresentar uma série de argumentos, o líder peemedebista se vê desgastado pelas denúncias da Operação Lama Asfáltica que levaram para a cadeia o ex-deputado federal Edson Giroto, seu amigo íntimo e seu ex-secretário de Obras Públicas, acusa de desvio milionário de dinheiro público, além do empresário João Amorim, campeão de vencer licitações em seus governos.

    Sem candidatos tradicionais em alguns estados por causa da crise, PMDB deve disputar  em18 capitais; em 9, candidatos estreiam em majoritárias, segundo reportagem do G1.

    VEJA O QUADRO 

    RIO DE JANEIRO

    Pedro Paulo

    Primeira eleição majoritária

    BELO HORIZONTE

    Rodrigo Pacheco

    Primeira eleição majoritária

    SÃO LUÍS

    Fábio Câmara

    Primeira eleição majoritária

    BELÉM

    Carlos Maneschy

    Primeira eleição majoritária

    PORTO VELHO

    Williames Pimentel

    Primeira eleição majoritária

    RIO BRANCO

    Eliane Sinhasique

    Primeira eleição majoritária

    MANAUS

    Marcos Rotta

    Primeira eleição majoritária

    CURITIBA

    Requião Filho

    Primeira eleição majoritária

    CUIABÁ

    Valtenir Pereira

    Primeira eleição majoritária

    JOÃO PESSOA

    Manoel Júnior

    FLORIANÓPOLIS

    Gean Loureiro

    MACAPÁ

    Gilvan Borges

    BOA VISTA

    Teresa Surita

    SÃO PAULO

    Marta Suplicy

    VITÓRIA

    Lelo Coimbra

    MACEIÓ

    Cícero Almeida

    PORTO ALEGRE

    Sebastião Melo

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